domingo, 29 de agosto de 2010
Árvores, risos, areias, sons e marcas roxas
domingo, 2 de maio de 2010
Extasiado pelo efeito da harmonia dos tons que iam do amarelo puro à coloração da terra de sombra queimada permaneci algum tempo a contemplar essa paisagem. De repente, chegou uma mulher e estendeu no varal três lençóis brancos, precisamente sob meu campo visual, a uns 50 metros de distância.
Em dado momento, os lençóis e alguns papéis brancos que se encontravam no chão pareceram banhados por um violeta intenso, sem que houvesse nenhum elemento dessa cor que pudesse influenciá-los, nem nas proximidades, nem na atmosfera, pois o azul do céu era límpido.
Tive naquele instante a imediata intuição de que se tratava de um fenômeno físico e não de uma ilusão ótica, e se conseguisse reproduzir num quadro as mesmas relações cromáticas, surgiria sobre o fundo branco da tela uma cor inexistente, que não fosse pintada, isto é, quimi-camente sem suporte” Israel Pedrosa
sábado, 17 de abril de 2010
Ontem sai pelo centro de Londrina pra fazer um trabalho de fotos 3D, no caminho encontrei esta intervenção urbana proxima de um ponto de onibus, axei bem interessante.
Não puder perder o momento e acabei batendo inumeras fotos do "Lugar", dentre elas tenho esta que foi editada pra melhor representar o que estava em minha retina naquele momento
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Perdendo as cores.
Quero que entre estas novas postagens, consiga tirar o melado do café, não quero mais este açúcar que aliena as formigas, quero a sutileza do gosto amargo do café, quero o aroma puro, seco e floral.
Porém antes deste novo formato foi escrito um texto, embora tardio é uma conclusão que há ano vem sendo alterada.
Amizades, algumas tem prazo, a confiança em alguns parece ter validade.
A maneira em que este afeto me tocou foi intenso porém perecível, contudo na memória perene. A ponto de ter a certeza que o tempo fará com que as imagens percam suas cores e nitidez, mas nunca seu brilho.
Rever, e dividir abacaxis alterados era a vontade que mais me afetava, queria novamente rir e fazer cachorros quentes e não enxergar as perspectivas do fato, mais me esforcei para poder compreendê-las, hoje sei que a melhor solução é deixar fatos passados equilibrados e não estáticos.
Não quero novamente tentar mexer ou concertar erros, pois pode vir a desabar e viver o que não desejo.
Notei que esta tentativa de rever e reviver só traz fadiga desnecessária, e se tal fato se concretizasse, não teria mais graça muito menos sentido, há feridas que não se podem cicatrizar elas necessitam ficar expostas para que todos optem sem saber a verdade absoluta, verdade esta que não existe.
O que me da raiva não é o que fizemos de errado se sim o que continuamos a fazer.
Não quero mais viver de memórias, quero apenas vagas lembranças.