sábado, 27 de fevereiro de 2010

Perdendo as cores.

Quero que entre estas novas postagens, consiga tirar o melado do café, não quero mais este açúcar que aliena as formigas, quero a sutileza do gosto amargo do café, quero o aroma puro, seco e floral.

Porém antes deste novo formato foi escrito um texto, embora tardio é uma conclusão que há ano vem sendo alterada.


Amizades, algumas tem prazo, a confiança em alguns parece ter validade.

A maneira em que este afeto me tocou foi intenso porém perecível, contudo na memória perene. A ponto de ter a certeza que o tempo fará com que as imagens percam suas cores e nitidez, mas nunca seu brilho.

Rever, e dividir abacaxis alterados era a vontade que mais me afetava, queria novamente rir e fazer cachorros quentes e não enxergar as perspectivas do fato, mais me esforcei para poder compreendê-las, hoje sei que a melhor solução é deixar fatos passados equilibrados e não estáticos.

Não quero novamente tentar mexer ou concertar erros, pois pode vir a desabar e viver o que não desejo.

Notei que esta tentativa de rever e reviver só traz fadiga desnecessária, e se tal fato se concretizasse, não teria mais graça muito menos sentido, há feridas que não se podem cicatrizar elas necessitam ficar expostas para que todos optem sem saber a verdade absoluta, verdade esta que não existe.

O que me da raiva não é o que fizemos de errado se sim o que continuamos a fazer.

Não quero mais viver de memórias, quero apenas vagas lembranças.